Crédito e Cobrança

Quem São os Brasileiros Que Mais Negociam Dívidas em 2025? Veja o Perfil Segundo a Serasa

O relatório de maio de 2025 da Serasa mostra que o número de brasileiros buscando renegociar suas dívidas está crescendo rapidamente. Foram mais de 3,7 milhões de acordos firmados apenas em maio, e 2,1 milhões de consumidores participaram das renegociações por meio da plataforma Serasa Limpa Nome.

Esses dados mostram que, apesar do aumento da inadimplência, também há um esforço ativo por parte dos consumidores para retomar o controle financeiro.

Valor médio dos acordos mostra busca por equilíbrio

Os acordos fechados em maio tiveram valor médio de R$ 839,00, bem abaixo da média da dívida total por pessoa, que é de mais de R$ 6 mil. Essa diferença evidencia o peso dos descontos oferecidos pelas empresas, que já somam R$ 11,7 bilhões em perdões e reduções de juros.

A estratégia de facilitar o pagamento com valores acessíveis tem se mostrado eficaz para o aumento no número de acordos.

Perfil de quem negocia dívidas em 2025

A maior parte dos acordos firmados foi feita por pessoas entre:

  • 30 e 40 anos (29,58%)
  • 40 a 50 anos (20,17%)
  • 25 a 30 anos (17,67%)

Esse dado é coerente com o grupo mais inadimplente do país e mostra que esse público está mais engajado na resolução de suas pendências.

Outro dado interessante é o recorte de gênero: 55,3% dos acordos foram realizados por mulheres, o que pode refletir uma maior proatividade delas na busca por soluções financeiras.

Estados com maior volume de acordos

Em números absolutos, os estados com maior número de acordos são:

  • São Paulo: 1.067.445 acordos
  • Minas Gerais: 294.559
  • Rio de Janeiro: 349.795

Mesmo estados com menor população, como a Bahia (208.295) e o Pará (121.831), registraram volume expressivo de renegociações, indicando uma abrangência nacional das ofertas do Serasa.

Um mercado com bilhões em oportunidades

Segundo a Serasa, existem mais de 607 milhões de ofertas disponíveis para negociação, totalizando um valor de R$ 953 bilhões. Ou seja, há uma vasta margem para recuperação de crédito pelas empresas, desde que adotem abordagens assertivas, segmentadas e empáticas.

LEIA TAMBÉM: O Brasil mais endividado em 2025: o que os dados da Serasa revelam?

Redação Contraponto

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