BTG Pactual (BPAC11) bate novo recorde de lucro no 1T25 e lidera rentabilidade entre os grandes bancos

O BTG Pactual (BPAC11) começou 2025 com resultados impressionantes, superando as expectativas do mercado e consolidando sua posição como líder em rentabilidade entre os grandes bancos brasileiros. No primeiro trimestre, o banco de investimentos reportou um lucro líquido ajustado de R$ 3,37 bilhões — o maior de sua história para um primeiro trimestre — refletindo um crescimento de 16,5% em relação ao ano anterior.
Lucro recorde e rentabilidade acima da média
A performance do BTG superou as estimativas de analistas, que projetavam um lucro de R$ 3,289 bilhões para o período. O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) anualizado foi de 23,2%, acima dos 22,3% esperados e também superior ao dos principais concorrentes como Itaú Unibanco, Bradesco e Santander.
Esse desempenho foi atribuído à diversificação das fontes de receita e ao fortalecimento das franquias de clientes, segundo Roberto Sallouti, CEO do banco. Apesar do ambiente macroeconômico desafiador, com juros ainda elevados (Selic a 14,75% ao ano), o BTG demonstrou resiliência e execução consistente.
Receita total e expansão do crédito corporativo
A receita total do BTG Pactual no 1T25 foi de R$ 6,83 bilhões, um avanço de 16% em relação ao mesmo período de 2024. O destaque ficou com o segmento de Corporate Lending & Business Banking, que faturou R$ 1,93 bilhão — um aumento expressivo de 34,5% na base anual.
A carteira de crédito corporativo somou R$ 202,28 bilhões, alta de 26,8% em um ano. Já o portfólio voltado às pequenas e médias empresas (PMEs) chegou a R$ 28,34 bilhões, crescendo 28,3% em relação ao 1T24. Esses números reforçam a estratégia do banco de expandir sua atuação com controle de risco e foco na qualidade dos ativos.
Áreas de Tesouraria e Investment Banking enfrentam sazonalidade
Apesar dos bons números em várias frentes, a Tesouraria do banco registrou queda nas receitas de Sales & Trading, que somaram R$ 1,31 bilhão — retração de 4% em relação ao 1T24 e 15% ante o 4T24. O BTG atribui o recuo à sazonalidade típica do início do ano e a uma postura mais conservadora diante do cenário global.
Já o Investment Banking teve um faturamento de R$ 380 milhões, queda de 42% na base anual. Essa retração reflete a menor atividade no mercado de fusões e aquisições e de ofertas públicas durante o período.
R$ 2 trilhões em ativos sob gestão e destaque em Wealth Management
Outro marco importante foi o volume de ativos sob gestão (AuM) e administração, que ultrapassou a marca de R$ 2 trilhões. A divisão de Asset Management atingiu R$ 1 trilhão, enquanto a área de Wealth Management & Consumer Banking chegou a R$ 1,05 trilhão — ambos com crescimentos robustos de dois dígitos.
A receita da gestão de fortunas alcançou R$ 1,05 bilhão, crescimento de 19% em relação ao 1T24. Já a Asset Management faturou R$ 735 milhões, avanço de 28% na comparação anual. Os dados demonstram a solidez da estratégia digital do BTG e sua capacidade de atrair clientes em busca de soluções personalizadas de investimento.
O BTG Pactual reafirma sua posição como um dos bancos mais lucrativos e eficientes do Brasil, mesmo diante de um cenário macroeconômico volátil. O desempenho no 1T25 foi marcado por forte crescimento nas carteiras de crédito, rentabilidade superior à média do setor e avanço expressivo em ativos sob gestão.
A performance mostra que a estratégia de diversificação, digitalização e foco em clientes de alto valor está gerando resultados consistentes e consolidando o banco como referência no mercado financeiro.