Novo consignado privado registra aumento de juros e amplia acesso ao crédito
Entenda como o novo modelo de consignado privado impacta os tomadores de crédito e por que os juros estão em alta

O crédito consignado privado é uma modalidade de empréstimo em que as parcelas são descontadas diretamente do salário ou benefício do trabalhador de empresas privadas. Diferente do consignado tradicional, voltado para servidores públicos e aposentados, essa versão amplia o alcance para profissionais da iniciativa privada, tornando o acesso ao crédito mais democrático.
Aumento dos juros no consignado privado
Segundo dados do Banco Central, houve um crescimento relevante nas taxas de juros dessa modalidade. Esse aumento está diretamente ligado ao perfil dos novos tomadores de crédito, que apresentam maior risco de inadimplência em comparação a servidores públicos e aposentados. As instituições financeiras, para compensar esse risco, acabam elevando os juros médios cobrados.
Redução no valor médio dos empréstimos
Outro ponto que chama atenção é a queda no valor médio das operações. Hoje, o ticket médio está pela metade do registrado em períodos anteriores. Isso mostra que, mesmo com juros mais altos, a modalidade tem atraído pessoas que buscam empréstimos menores, principalmente para organizar dívidas ou lidar com emergências financeiras.
Ampliação do acesso ao crédito
Apesar do aumento nas taxas, o novo consignado privado tem se mostrado uma alternativa para milhões de brasileiros que antes não tinham acesso a esse tipo de linha de crédito. A possibilidade de desconto em folha traz mais segurança para os bancos e mais facilidade para os trabalhadores da iniciativa privada. Essa inclusão financeira pode movimentar a economia e oferecer soluções para quem precisa de crédito de forma rápida e menos burocrática.
Perspectivas para o mercado de crédito
A expectativa é que, com a consolidação do modelo, novas regras de competitividade e inovação tecnológica possam equilibrar os juros e tornar o consignado privado ainda mais atrativo. O mercado deve acompanhar de perto o comportamento da inadimplência e a adaptação das instituições financeiras a esse novo cenário.