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Como o pix superou o cartão de crédito em crescimento de transações

O Pix se consolidou como a principal ferramenta de pagamentos instantâneos no Brasil, registrando uma expansão impressionante em 2024. Segundo as Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões do Banco Central, essa modalidade cresceu muito além dos tradicionais cartões de crédito e débito.

Em 2024, o Pix liderou o ranking de crescimento de transações no país, com alta de 52% em comparação a 2023. Isso equivale a bilhões de operações adicionais em apenas um ano, refletindo a adoção cada vez maior desse meio de pagamento por consumidores e empresas.

Apesar do protagonismo do Pix, os cartões mantiveram crescimento moderado:

  • Crédito: +11% de transações
  • Débito: +2,5%
  • Pré-pago: +19,2%
    No agregado, isso representa um aumento médio de 9,8% no uso de cartões em 2024

O número de cartões ativos também avançou no último ano:

  • Crédito: 235 milhões (+14% em relação a 2023)
  • Pré-pago: ~74 milhões (+9%)
  • Débito: 154 milhões (queda de 5%)
    Esses dados mostram como a diversificação de produtos de pagamento segue em curso, ainda que o Pix lidere em velocidade de adoção.

A permanência do cheque em transações de alto valor

Mesmo em retração, o cheque continua relevante para operações de maior porte. Houve queda de 19,7% nas transações, mas o volume ainda ultrapassa 40 milhões de operações por trimestre, com ticket médio de R$ 4.517 em 2024.

Canais de acesso: celular e internet banking

O celular se manteve como principal canal de pagamento, com 58,9 bilhões de transações (crescimento de 45% sobre 2023). Já o internet banking atingiu 7,3 bilhões de operações (+24%), reforçando a preferência por plataformas digitais.

Com regulamentações se ajustando lentamente ao ritmo da inovação, o desafio está em manter a segurança e a qualidade do serviço. A consolidação do Pix e a integração crescente entre canais indicam um cenário de pagamentos cada vez mais ágil e diversificado, no qual a experiência do usuário e a robustez das infraestruturas serão determinantes para sustentar esse crescimento.

Redação Contraponto

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