Mudanças no Imposto de Renda: como a nova taxa afeta quem ganha mais de R$ 50 Mil

O governo federal apresentou um projeto de lei que altera as regras do Imposto de Renda para pessoas físicas. A proposta visa estabelecer uma tributação mínima para aqueles que possuem rendimentos superiores a R$ 50 mil por mês, o que equivale a R$ 600 mil por ano. Se aprovado pelo Congresso Nacional, o novo modelo entra em vigor no próximo ano.
Como será feita a taxação?
A tributação será calculada sobre a soma de todos os rendimentos da pessoa ao longo do ano. Isso inclui salários, alugueis, dividendos e outras fontes de receita. O imposto será progressivo, ou seja, sua alíquota aumentará conforme os ganhos do contribuinte ultrapassarem certos limites.
Tabela de alíquotas propostas
- Quem ganha até R$ 600 mil por ano: alíquota zero.
- Quem ganha R$ 900 mil por ano: alíquota de 5%.
- Quem ganha R$ 1,2 milhão ou mais por ano: alíquota de 10%.
Como funciona a progressão do imposto?
A progressão segue um critério específico:
- O limite de R$ 600 mil é a base para alíquota zero.
- Conforme os ganhos aumentam, a alíquota sobe proporcionalmente.
- Apenas a parte dos rendimentos que excede os R$ 600 mil é tributada.
- O máximo de tributação é de 10% para quem ganha R$ 1,2 milhão ou mais.
- Se o contribuinte já paga uma taxa maior do que a estabelecida na tabela, nada muda para ele.
Quantos brasileiros serão afetados?
Durante a assinatura do projeto de lei, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que apenas 141 mil contribuintes estão nessa faixa de rendimentos. Isso representa apenas 0,13% do total de pessoas que pagam Imposto de Renda no Brasil.
Se aprovada, a nova regra impactará apenas uma pequena parcela da população de alta renda, promovendo uma tributação mais progressiva. Com isso, o governo busca tornar o sistema tributário mais equilibrado, sem afetar a maioria dos contribuintes.