A Fraude do seguro de saúde: como corretoras fakes estão roubando clientes e comissões

Imagine acordar e descobrir que uma empresa está usando quase o mesmo nome da sua corretora de seguros, apenas com uma letrinha a mais ou a menos, e vendendo planos falsos no seu lugar. Parece piada? Pois está acontecendo — e muita gente está caindo no golpe.
Essa prática criminosa envolve a criação de perfis falsos no WhatsApp Business, geralmente com logos copiados, catálogos montados e uma fachada perfeita. Eles se passam por corretoras sérias, como no caso que recebemos: “mhc seguros e saúde”. Uma letra pode parecer detalhe, mas para o consumidor desatento, é o suficiente para cair na armadilha.
Os golpistas vendem supostos planos de saúde, recebem os pagamentos ou comissões antecipadas, e depois somem. O cliente descobre o golpe tarde demais — e o verdadeiro corretor perde credibilidade e dinheiro.
Como essa fraude funciona?
• Criação de perfis falsos no WhatsApp ou redes sociais;
• Uso de logos reais de operadoras (como Amil, SulAmérica, Bradesco Saúde);
• Falsificação de nomes parecidos com corretoras idôneas;
• Ofertas vantajosas com pagamento por PIX;
• Nenhum contrato oficial — só promessa.
Como se proteger?
• Sempre confirme o CNPJ da corretora e se ela está registrada na Susep;
• Desconfie de ofertas com preços muito abaixo do mercado;
• Jamais faça pagamentos sem contrato assinado e conferência da operadora;
• Ligue para o SAC oficial da operadora para confirmar a corretora.
Empresas sérias também devem agir.
• Monitoramento constante de uso indevido do nome/marca;
• Registro de boletins de ocorrência;
• Solicitação de retirada dos perfis falsos nas plataformas;
• Ação judicial por uso indevido de marca e estelionato.
Essa é mais uma faceta da nova era do golpe digital, onde a vitrine é bonita, mas a entrega é golpe. E enquanto a tecnologia avança, o cuidado precisa dobrar. Porque, no fim das contas, não é só o cliente que sai no prejuízo — é o mercado inteiro que se desgasta.