Criminosos fingem ser agentes da PF e aplicam golpe milionário
Entenda como funciona o golpe que usa identidade falsa da Polícia Federal para enganar vítimas e como se proteger

Criminosos profissionais têm se passado por agentes da Polícia Federal para aplicar golpes via aplicativos de mensagem, em um esquema que resultou em prejuízos de até R$ 1,5 milhão em casos recentes. As vítimas — todas mulheres aposentadas — chegaram a ser convencidas por ligações e videochamadas, com documentos falsos e até brasões da República, que a interceptação era parte de uma investigação por lavagem de dinheiro.
Em Jundiaí, interior de São Paulo, uma mulher transferiu mais de R$ 1,5 milhão para contas indicadas pelos golpistas. Já em Iperó, outra vítima de 63 anos perdeu cerca de R$ 40 mil reais. O modus operandi: os golpistas enviavam transferências iniciais de valores pequenos, que eram devolvidos como prova de “legitimidade”, para depois exigir remessas de quantias astronômicas.
Eles começam pedindo R$ 10 mil, devolvem esse valor para ganhar confiança e depois pedem R$ 580 mil ou mais. Uma das vítimas ficou cinco HORAS em videochamada convencida de que era um depoimento oficial, isso não é roteiro de série, é criminoso profissional operando com psicologia pesada.
Segundo a Polícia Civil paulista, já existem inquéritos abertos e pelo menos 20 vítimas identificadas em um único distrito.
Se alguém ligar se dizendo agente da PF pedindo dinheiro ou dados bancários, desligue imediatamente e procure as autoridades.
A Polícia Federal reforça: não solicitamos pagamentos nem documentos por telefone ou mensagem.
Se fizerem você baixar a guarda chamando de “Confidencial”, “Investigação”, “PF”, desligue e ligue pra real Polícia Federal. E, se tiver controle em empresas, que tal aproveitar e reforçar nos treinamentos: golpe emocional não é brincadeira — e essa turma tá pronta pra explorar qualquer vulnerabilidade.
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