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Banco Central suspende mais três instituições financeiras do Pix após ataque cibernético

O Banco Central do Brasil anunciou, de forma cautelar, a suspensão de mais três instituições financeiras do sistema Pix. A medida foi tomada após suspeitas de envolvimento indireto dessas empresas no recebimento de recursos desviados durante o ataque hacker à empresa C&M, provedora de tecnologia que atua no setor bancário.

A ação do BC reforça o rigor das autoridades diante do maior ataque cibernético já registrado contra a infraestrutura do Sistema de Pagamentos Instantâneos (Pix) no país.

Medida cautelar visa proteger a integridade do sistema financeiro

As suspensões são preventivas e têm como objetivo garantir a segurança do sistema financeiro nacional, preservando a confiança no uso do Pix. Segundo o Banco Central, essas instituições teriam sido usadas para receber parte dos valores desviados durante o ataque.

A decisão segue o mesmo padrão das ações anteriores do BC, que já havia suspendido outras instituições por envolvimento similar. O nome das novas instituições suspensas ainda não foi divulgado oficialmente até a data da publicação.

Entenda o ataque cibernético à C&M

O ataque que motivou as suspensões foi direcionado à C&M Software, uma das empresas que fornece infraestrutura tecnológica para o sistema financeiro brasileiro. Ela atua como ponte entre bancos e o Banco Central, conectando sistemas internos ao Pix e outros serviços regulados.

Durante o ataque, hackers acessaram dados e sistemas sensíveis, conseguindo desviar valores expressivos por meio de transações automatizadas. As investigações ainda estão em andamento, e parte dos recursos foi rastreada até contas vinculadas às instituições suspensas.

Banco Central age com rapidez para conter os danos

Desde o ataque, o Banco Central vem adotando uma postura firme e imediata para minimizar os danos e rastrear os fluxos financeiros irregulares. A suspensão das instituições suspeitas evita que novos recursos passem por canais comprometidos e demonstra a vigilância ativa da autarquia sobre a integridade do sistema financeiro digital.

A decisão também sinaliza para o mercado a necessidade de redobrar os cuidados com cibersegurança e compliance, especialmente para fintechs e instituições de menor porte.

O que muda para os usuários do Pix

Para os usuários finais, o impacto da suspensão tende a ser limitado, afetando apenas quem possui conta nas instituições diretamente suspensas. No entanto, o caso reforça a importância de escolher instituições confiáveis para operações financeiras, especialmente em meios digitais.

O Banco Central reforçou que o Pix continua seguro e estável, e que medidas como essa têm justamente o objetivo de proteger os usuários e garantir a confiabilidade da ferramenta.

A importância da segurança cibernética no setor financeiro

O episódio envolvendo a C&M e as instituições suspensas mostra que, em um sistema financeiro cada vez mais digitalizado, a segurança cibernética é um ativo essencial. Provedores de tecnologia, bancos e fintechs devem investir constantemente em sistemas de proteção, auditorias e controles rigorosos para mitigar riscos e evitar prejuízos sistêmicos.

Empresas que operam com dados sensíveis e transações financeiras precisam estar preparadas para lidar com ameaças em tempo real, sob pena de sofrer sanções ou até perder a confiança do mercado.

Redação Contraponto

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