O que fazer quando o cliente some e tudo indica que o crédito será perdido?

Esse é o tipo de pergunta que dói — especialmente quando a régua da cobrança já chegou no limite.
Recentemente, após uma análise minuciosa da carteira de inadimplência, identifiquei três perfis de clientes:
- O cliente ativo que já foi nosso parceiro, mas ficou inadimplente.
- O que teve pouco relacionamento, mas também não pagou.
- E o mais desafiador: o cliente sem vínculo algum — inadimplente, e sem qualquer canal de contato ativo.
Durante muito tempo, esses perfis eram praticamente abandonados.
Afinal, depois de 5 anos, a dívida prescreve, e o “nome limpo” volta como se nada tivesse acontecido.
Mas e se existisse uma forma de, mesmo nesses casos, recuperar parte do crédito cedido?
Foi aí que, no episódio 154 do podcast Contra Ponto, com o Rafael Quirino, CEO da Fatury, um insight valioso virou a chave:
O protesto em cartório.
Pouco utilizado por muitos, mas extremamente eficaz.
Tem alcance nacional, custo médio de 0,30% sobre o valor recuperado, e vai além da negativação — trava financiamento imobiliário, dificulta movimentações e reforça sua posição jurídica.
Mais que uma dor de cabeça para o inadimplente, é um sinal claro de que a empresa esgotou as tentativas amigáveis — e agora tem base para medidas judiciais, se necessário.
Não é só cobrança. É estratégia.